Efeito do tratamento térmico do sienito nefelínico adicionado de calcário dolomítico, na disponibilidade de potássio ao milho (Zea mays L.), em casa-de-vegetação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Faquin, Valdemar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220208-025502/
Resumo: Com o objetivo de se verificar o efeito da calcinação do sienito nefelínico (SN) de Poços de Caldas adicionado de calcário dolomítico (CD) na disponibilidade de K ao milho, foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação. Foi utilizada uma porção de terra de um solo classificado como Podzólico Vermelho Amarelo distrófico, textura argilosa, que recebeu uma calagem com CaCO3 P.A. O sienito nefelínico (SN) e o calcário dolomítico (CD), após moídos e passados em peneira de 150 mesh, foram misturados na proporção 1 (50% SN + 50% CD) e na proporção 2 (75% SN + 25% CD) e calcinados nas temperaturas de 1.000, 1.100, 1.200, 1.300°C e fusão. Após frios, foram novamente moídos e passados em peneira de 150 mesh. Estes tratamentos foram aplicados ao solo em 3 níveis de K, 50, 100 e 150 ppm. O delineamento experimental foi um fatorial 5 x 2 x 3 + 4, inteiramente casualizado com 3 repetições e os seguintes fatores: 5 temperaturas de calcinação; 2 proporções de sienito nefelínic0 (SN) - calcário dolomítico (CD) e 3 níveis de K aplicado, e mais 4 tratamentos adicionais, sendo uma testemunha sem K e os 3 níveis de K aplicados na forma de KCl. Foram realizados 3 cultivos sucessivos no mesmo solo, utilizando-se como planta indicadora o milho. A colheita da parte aérea dos mesmos foi realizada aos 50 dias após o plantio, secadas, pesadas e moídas para análise de K, Ca e Mg no tecido. Foi determinada em laboratório a taxa de liberação e concentração de equilíbrio de K, em água, dos materiais de rocha calcinados. Neste estudo, verificou-se que a proporção (50% SN + 50% CD), promoveu maior produção de matéria seca, bem com o maior acumulação de K na parte aérea do milho, do que a a proporção 2 (75% SN + 25% CD). Apenas na proporção 1 (50% SN + 50% CD) houve uma tendência definida do efeito de temperatura, sendo que no primeiro cultivo a temperatura de 1.100°C proporcionou as maiores produções de matéria seca e acumulação de K; com a sucessão dos cultivos, a fusão foi superior às demais temperaturas para os dois parâmetros analisados. A produção de matéria seca e acumulação de K foram crescentes com o aumento do nível de K aplicado. Os materiais de rocha calcinados, atuaram como corretivo de acidez e fonte de K, Ca e Mg. A eficiência relativa do tratamento de fusão e 1.1000°C na proporção 1 (50% SN + 50% CD), na acumulação total de K foi de 50 e 47,5% respectivamente, em relação ao KCl, quando aplicados no nível 3 (150 ppm). O tratamento térmico e adição de calcário dolomítico aumentaram a liberação de K do sienito nefelínico em água, sendo maiores na proporção (50% SN + 50% CD), quando calcinados nas temperaturas de 1.000 e 1.100°C.