Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Yamamoto, Lígia Tiaki [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152703
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Resumo: |
O sucesso a longo prazo das restaurações dentárias é limitada pela sua durabilidade no meio bucal. Testes in vitro continuam sendo ferramentas indispensáveis para avaliação inicial dos materiais dentários. Ciclagem térmica é um dos procedimentos mais utilizados para simular o envelhecimento fisiológico no qual os biomateriais são submetidos na prática clínica. Os objetivos desse estudo foram determinar o efeito da variação da temperatura, isolando o efeito hidrolítico, na degradação de uma cerâmica feldspática e de um cimento resinoso por meio de comparação entre os métodos artificiais de envelhecimento: armazenamento em água destilada, termociclagem em água e termociclagem em óleo mineral seguido pelo ensaio de flexão de 3 pontos e mini-flexão. Blocos de CAD-CAM de cerâmica feldspática foram cortados e lixados para obter-se 100 barras, com dimensões de 14 x 4 x 1,2 mm. Foram confeccionadas 100 barras de cimento resinoso autoadesivo, com dimensões de 12 x 2 x 2 mm. As barras foram aleatoriamente divididas (n = 10) e envelhecidos por meio de termociclagem em água e óleo mineral por 500 (norma ISO 11405), 5000 e 10000 ciclos com banhos de 30 s a 5 oC e 55 oC e armazenados em água destilada em estufa a 37 oC pelo mesmo tempo que foi realizado a ciclagem (9 h, 4 dias e 8 dias), além de dois grupos controles, um de cerâmica feldspática e outro de cimento resinoso ambos sem envelhecimento, totalizando 20 grupos. Após o envelhecimento, as barras foram fraturadas por meio do ensaio de flexão de 3 pontos e mini-flexão e os dados foram submetidos à análise estatística. Amostras representativas de cada grupo foram submetidas ao teste de dureza Knoop (cimento resinoso) e Vickers (cerâmica feldspática). Algumas superfícies fraturadas foram analisadas em Microscópio eletrônico de varredura. Para cerâmica feldspática não houve diferença significativa entre os grupos, apontando que os envelhecimentos propostos pelo trabalho não degradaram as amostras, já para o cimento resinoso houve diminuição da resistência à flexão após 8 dias ou 10000 ciclos térmicos, sendo que a termociclagem degradou ainda mais a amostra quando comparada ao armazenamento em água por 8 dias. Para dureza Vickers na cerâmica houve decréscimo após 10000 ciclos térmicos em óleo mineral. Para dureza Knoop no cimento resinoso, os valores diminuíram conforme aumentou o número de ciclos para a termociclagem em óleo e aumentou no armazenamento em água e não houve diferença para a termociclagem em água. Dentre as limitações desse estudo concluiu-se que é necessário mais ciclos térmicos/tempo para degradar a cerâmica feldspática e que para o cimento resinoso 10000 ciclos térmicos são suficientes para apontar degradação desse material. |