Análise comparativa de diferentes materiais utilizados para confecção de restaurações em CAD/CAM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Porto, Thiago Soares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144980
Resumo: O objetivo deste estudo é investigar e comparar, por meio de três diferentes protocolos de pesquisa, o comportamento de diferentes materiais cerâmicos utilizados para fabricação de restaurações em CAD/CAM. No Estudo 1, o objetivo foi determinar quais dos materiais possui a melhor usinabilidade, ou seja, a facilidade de corte. Os blocos para CAD/CAM selecionados foram: IPS e.max CAD, IPS Empress CAD, Vitablocs Mark II e LAVA Ultimate, estes cortados em uma máquina de corte (Isomet 4000, Buehler, Lake Bluff, IL, USA) e levados ao microdurômetro. Através das medidas da identação e trincas geradas pela leitura, foi determinado qual dos materiais utilizados em restaurações de CAD/CAM possui a melhor usinabilidade por meio do cálculo do índice de fragilidade. O LAVA Ultimate apresentou a melhor usinabilidade seguido pelo IPS Empress CAD. O IPS e.max CAD e o Vitablocs Mark II não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Para os estudos 2 e 3 os materiais selecionados foram IPS e.max CAD, Vitablocs Mark II, LAVA Ultimate e Enamic. No Estudo 2, o objetivo foi determinar qual dos materiais possui maior resistência à fratura após serem submetidos a diversas condições de termociclagem. Os blocos de cerâmicas de CAD/CAM foram cortados em várias fases até atingirem as dimensões finais de 14mm x 3mm x 2,5mm, no formato de barra, foram confeccionados um total de 144 corpos de prova. A resistência à fratura foi determinada por meio do teste de três pontos com um entalhe realizado nos corpos de prova. Posteriormente as fraturas apresentadas foram analisadas em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e classificadas quanto as fraturas ocorridas. O melhor desempenho foi obtido pelo material IPS e.max CAD, nestes um aumento estatisticamente significante foi observado após 120.000 termo ciclos. Os materiais LAVA Ultimate e Enamic apresentaram uma redução na resistência à fratura após a termociclagem. No Estudo 3, o objetivo foi determinar a melhor performance entre os materiais do ponto de vista da resistência flexural e módulo de elasticidade. Os corpos de prova possuíam as mesmas medidas do estudo 2, porém sem o entalhe na parte inferior. Igualmente também submetidos as mesmas condições de termociclagem, do estudo 2. Como resultado sem levar em consideração a termociclagem o material com a maior resistência flexural foi o IPS e.max CAD, seguido em ordem decrescente pelo Vita Enamic, Lava Ultimate e Vitablocs Mark II. Por outro lado na avalição do modulo de elasticidade o material com o menor valor foi Lava Ultimate, devido a sua composição baseada em compósito. Composição esta que levou o material a sofrer influência da termociclagem, fazendo com que sua resistência flexural diminuisse de maneira estatisticamente significante após 60.000 e 120.000 ciclos. Porém entre os outro materiais avaliados não houveram alterações em suas propriedades mecânicas a serem consideradas. Importante ainda salientar que nos estudos 2 e 3 as fotomicrografias realizadas em MEV evidenciaram fraturas de características frágil para as cerâmicas e o Vita Enamic, com exceção do Lava Ultimate que apresentou fraturas com característica dúcteis.