Influência da oclusão traumática no processo de reparo do periodonto em dentes submetidos a luxação extrusiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Debortoli, Caio Vinícius Lourenço [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152954
Resumo: O tratamento luxação extrusiva visa o reparo das estruturas de suporte do periodonto com o dente em posição original, contudo pode ser prejudicado por alguns fatores como a oclusão traumática. Este estudo avaliou a influência da oclusão traumática no processo de reparo dos tecidos de suporte periodontais de dentes que sofreram luxação extrusiva. Sessenta ratos Winstar foram divididos em três grupos: Grupo Controle (n=20), Grupo Luxação Extrusiva (n=20) e Grupo Luxação Extrusiva e Oclusão Traumática (n=20), nos períodos experimentais de 7 e 30 dias. O dente de estudo foi o primeiro molar inferior direito. A luxação extrusiva foi simulada pela indução de forças no sentido axial até o seu deslocamento e reposição do dente por pressão digital. A oclusão traumática foi induzida por restauração de resina composta e fio metálico na superfície oclusal, criando uma plataforma plana.Cortes histológicos longitudinais foram corados com hematoxilina e eosina, Picrosirius red e técnica imunoistoquímica para detecção da TRAcP. Foi avaliada a reabsorção óssea e dentária, área de fibras colágenas, matriz extracelular não fibrilar e vasos sanguíneos, número de perfil nuclear e células TRAcP, organização do ligamento periodontal, extensão e intensidade do processo inflamatório. O teste de Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn foram utilizados para a comparação entre os grupos (α=0,05). Dentre as diferenças significativas observou-se: aos 7 dias um aumento de células TRAcP e uma diminuição da área óssea do septo inter-radicular em L e LOT, bem como um aumento da reabsorção óssea marginal no grupo LOT quando comparado ao grupo controle; aos 30 dias, as fibras colágenas tipo I tiveram um aumento no grupo L, bem como, aumento da reabsorção óssea marginal nos grupos experimentais. No modelo experimental estudado, a oclusão traumática gerou prejuízo significativo na recuperação nas estruturas de suporte do dente submetido a luxação extrusiva a curto prazo.