Genes da resposta imune inata e adaptativa diferencialmente expressos em cérebros de cães com Leishmaniose Visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bregano, Livia Castanhas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/155859
Resumo: A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença crônica, invariavelmente progressiva, de alta variabilidade clínica, incluindo desordens neurológicas. Para investigar as alterações neurológicas desencadeadas pela LVC, a expressão de genes envolvidos na resposta imune inata e adaptativa em cérebros de cães naturalmente infectados para Leishmania infantum foi realizada. Cães machos/fêmeas, 1 a 5 anos de idade, sem raça definida, com prévia avaliação clínica e laboratorial, avaliação histopatológica cerebral, e ausência das principais co-infecções foram organizados em dois grupos, grupo (Infectados) com 11 cães e grupo (Controle) com 04 cães. A avaliação da expressão gênica foi realizada por PCR Profiler com kit comercial RT² Profiler™ PCR Array Dog Innate & Adaptive Immune Responses (Qiagen®). O p-valor estipulado foi em ≤ 0,05 por Teste-t de Student. Infiltrados inflamatórios, de variação discreta a moderada, foram verificados nos cães infectados. Houve o aumento da expressão de 24 genes de diferentes subclasses comparados ao grupo controle (IRF6, CD4, CD40LG, TLR6, CCR4, TLR5, CCR8, CCL3, IFNG, IFNB1, TNF, IL13, IRF3, CD14, CD209, CD80, TLR4, CD86, CCR6, TRAF6, TLR7, RORC, NOD1, STAT3). Esta informação indica a participação da resposta imune inata e adaptativa no cérebro de cães com LVC, e a alta expressão destes pode ser considerada fator chave para o início, manutenção e persistência da inflamação.