Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rego, Rebeca Mayara Padilha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255776
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Resumo: |
Introdução: A constipação funcional (CF) afeta cerca de 0,7% a 29,6% das crianças em todo o mundo. No Brasil 17,5% a 38,4% das crianças em idade escolar possuem esse diagnóstico. A constipação pode estar ligada a aumento da inflamação e produção de estresse oxidativo, uma vez que a retenção prolongada de fezes pode estimular alterações inflamatórias na mucosa do cólon, elevando a peroxidação lipídica dos ácidos graxos insaturados da membrana celular. Objetivos: Avaliar o efeito do exercício físico de intensidade moderada sobre a constipação intestinal, estresse oxidativo e perfil inflamatório em ratos wistar pós desmame. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo experimental, com 40 ratos, o estudo foi dividido em fase de indução e fase de intervenção. Em primeiro momento os animais foram divididos em dois grupos com 20 animais cada, sendo um grupo controle e outro com ração controle mais 30% de sacarose, após a indução os animais foram redistribuídos nos grupos: ração controle + sedentários, ração controle+ exercício, ração reduzida em fibras alimentares + sedentário e ração reduzida em fibras alimentares+ exercício. O exercício escolhido foi o de corrida em esteira motorizada com moderada intensidade e os animais sedentários participaram do protocolo simulado. Os animais foram avaliados quanto a crescimento e produção fecal, e após a eutanásia foram coletados tecidos para analises de estresse oxidativo e inflamação bem como peso do intestino delgado e cólon cheios. Resultados: Os animais na fase de indução tiveram a indução da constipação bem sucedida, o exercício físico não alterou o peso fecal dos animais, mas aumentou a quantidade de pellets fecais do grupo ração reduzida em fibras alimentares que se exercitavam em comparação ao grupo sedentário com mesma ração. Não houve diferença no índice de adiposidade, observamos um menor peso do intestino delgado cheio de ratos sedentários com ração reduzida em fibras quando comparados aos sedentários ração controle e não houve diferença quanto ao peso do intestino grosso cheio em nenhum dos grupos. Identificamos menores níveis de MDA e catalase nos animais exercitados com ração reduzida em fibras alimentares. Conclusão: Neste modelo não foi possível inferir que o exercício físico de moderada intensidade melhore o quadro de constipação intestinal especificamente induzido por dieta nos parâmetros: produção fecal ou tenha capacidade de melhorar a absorção de água nas fezes. Há alterações em mecanismos inflamatórios e antioxidantes na dieta reduzida em fibras alimentares, que parecem ser atenuadas com a pratica de atividade física. |