Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rego, Rebeca Mayara Padiha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191977
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Resumo: |
A grande maioria das crianças com constipação funcional responde ao tratamento médico padrão. No entanto, um subconjunto de pacientes pode apresentar uma resposta insatisfatória e apenas uma pequena melhora dos sintomas. A estimulação transcutânea envolve a estimulação elétrica do nervo tibial posterior (ENTP) ao nível do tornozelo, por via transcutânea, através de eletrodos fixados na pele subjacente. A estimulação do nervo tibial pode modular a função urinária e defecatória através da estimulação dos nervos sacrais. Assim, o ENTP transcutânea pode ser considerada um método muito promissor, não invasivo e seguro para ser utilizado na faixa etária pediátrica. No entanto, ainda não existem estudos publicados que tenham investigado seu uso em crianças no tratamento da constipação intestinal. Trata-se de um estudo único, prospectivo, longitudinal e intervencionista, desenvolvido para avaliar os resultados clínicos da ENTP transcutânea em crianças com constipação intestinal funcional. As crianças foram submetidas a sessões diárias de ENTP transcutânea por um período de 4 a 8 semanas. Todas as crianças também participaram de entrevistas semiestruturadas, uma em cada uma dos três momentos de avaliações: uma semana antes do início da intervenção; imediatamente após as quatro ou oito semanas de intervenção; e quatro semanas após o final do período de intervenção. Nessas entrevistas, foram avaliados os aspectos relacionados ao hábito intestinal e qualidade de vida. Houve melhora significativa da frequência evacuatória, da consistência das fezes, do esforço evacuatório e da dor para evacuar após os períodos de intervenção. Também houve melhora significativa dos indicadores de qualidade de vida global, principalmente relacionada à esfera psicossocial e total, após quatro semanas de intervenção. Esta melhora na função intestinal e na qualidade de vida se mantiveram mesmo após quatro semanas do término da intervenção. Assim, a ENTP transcutânea mostrou-se um método promissor e eficaz, promovendo aumento do número de evacuações e melhora da consistência das fezes, levando a uma melhora direta na qualidade de vida, de crianças com constipação intestinal. |