Exportação concluída — 

Fluxos da alteridade: organizações negras e processos identitários no Nordeste Paulista e Triângulo Mineiro (1930-1990)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Souza, Sérgio Luiz de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106246
Resumo: Esta pesquisa está contextualizada nas discussões acerca da diversidade cultural e dos estudos étnico-raciais. Tivemos como foco as organizações negras e os processos sociais de produção da diferença desenvolvidos no nordeste paulista e também no Triângulo Mineiro, onde nos restringimos à cidade de Uberaba, entre a década de 1930 e o final da década de 1980. Buscamos reconstruir e interpretar as redes sociais de significados, as formas de atuação política, assim como os significados e alcances destas atuações para os sujeitos em foco, as populações negras destas regiões. Partimos das organizações negras da cidade de Ribeirão Preto, para estabelecermos quais cidades seriam privilegiadas como foco de nossas incursões em busca de dados. Além desta, foram abordadas mais detidamente as cidades de Araraquara, Batatais, Barretos e São Carlos, além de Uberaba. O critério de escolha se deu em função da existência de interações entre as organizações negras destas cidades com as organizações afroribeirão- pretanas. Outras cidades e regiões acabaram por surgir enquanto partícipes desta rede, entretanto, por motivos metodológicos mantivemos o foco inicial de delimitação e abordagem. Os estudos de Muniz Sodré (1983;1988;1999) sobre populações negras, dinâmica cultural e nação no Brasil, também as reflexões de Marilena Chauí (1986; 2000; 2004) acerca da relações entre culturas, democracia, a concepção da nacionalidade e o autoritarismo no contexto brasileiro foram fontes importantes para nossas interpretações. Também os estudos de Babha (1998), Cardoso de Oliveira (1976), Munanga (1981; 2002) e Woodward (2000) estão entre nossas referências para pensarmos o processo social de produção das diferenças e das identidades. As abordagens referentes à teoria da complexidade, à epistemologia da ciência e a transdisciplinaridade de Edgar Morin...