O ensino de desenho na Escola Normal da Capital (1887 - 1927)

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Oliveira, Silvia Maria de [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Ensino de desenho; Escola Normal da Capital; Formação de professores; Teaching of design; Normal School of the Capital; Teacher Training
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154748

Esta dissertação, de cunho histórico e documental, tem como objetivo analisar o Ensino de Desenho na Escola Normal da Capital no período de 1887 a 1927. Para tanto, analisa documentação diversa para tentar apreender as maneiras como eram desenvolvidos o Ensino de Desenho na formação de professores, as propostas para tal matéria defendidas agentes do campo educacional, o perfil da matéria ao longo do período e de seus professores. O recorte temporal justifica-se uma vez que, em 1887, foi instituída a cadeira de Desenho na Escola Normal da Capital e, em 1927 a Reforma de Amadeu Mendes que conduzia medidas para expandir a Escola Normal às demais cidades, equiparando as Escolas Normais Livres às Escolas Normais Oficiais. As fontes da investigação foram os Anuários do Ensino do Estado de São Paulo, as revistas pedagógicas paulistas acerca do tema Ensino de Desenho; estudos anteriores sobre o mesmo tema, documentos de e sobre a Escola Normal da Capital e o jornal Correio Paulistano. Como referenciais teóricos foram utilizados Monarcha (1999) e Dias (2013), bem como as contribuições de Tanuri (1979); Almeida (1995; 2016) corrobora com questões a respeito das práticas de ensino das Escolas Normais e da organização curricular da mesma; e Carvalho (2011) com o conceito de modelo escolar paulista. Como resultados observou-se que o Ensino de Desenho tinha modos de desenvolvimento distintos para meninos e para meninas; Thomas de Lima e Felicidade Perpétua de Macedo são os professores que permaneceram por mais tempo a frente da matéria; o método intuitivo permanece como referência a maior parte do tempo e a partir dos anos de 1920 o método analítico torna-se a abordagem principal.