Avaliação da microbiota bucal e teste de antibiograma em macacos-prego de vida livre da espécie Sapajus libidinosus Groves, 2001 Elisângela de Albuquerque Sobreira Botucatu – SP 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sobreira, Elisângela de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/155879
Resumo: O Estado de Goiás possui várias áreas de fragmentos florestais urbanos. Este fato, somado à expansão de áreas urbanas não consolidadas, muitas vezes para dentro dos limites de Unidades de Conservação Florestal, permitem um contato permanente e crescente entre os seres humanos e a fauna selvagem, como os macacos-prego. O comportamento imperativo destes animais e a escassez de alimentos em seu habitat peculiar fazem com que estes sejam induzidos pela busca de alimentos, que pode resultar em agressão direta aos visitantes de Parques, tais como mordeduras e arranhões em humanos, tornando-os potenciais disseminadores de micro-organismos patogênicos. O objetivo deste estudo foi caracterizar fenotipicamente micro-organismos isolados da cavidade bucal de 10 primatas Sapajus libidinosus capturados no Parque Ambiental Onofre Quinan, Anápolis-GO. Foram isoladas 111 amostras bacterianas e 12 fúngicas, sendo duas bactérias anaeróbias estritas do gênero Peptostreptococcus, 109 bactérias anaeróbias facultativas e 12 leveduras. Dentre as facultativas, destacaram-se as enterobactérias e os Staphylococcus. Quanto ao teste de antibiograma, foi detectada resistência de enterobactérias aos antimicrobianos tetraciclina e ampicilina, e de Staphylococcus à tetraciclina, eritromicina e clindamicina. As demais cepas apresentaram-se sensíveis aos antimicrobianos testados. A cefoxitina apresentou 100% de eficácia para todas as bactérias.Em casos de mordeduras por macacos-pregos recomenda-se realizar completa higienização nas lesões, as quais devem permanecer abertas, para que possam cicatrizar por segunda intenção. A antibioticoterapia deve ser realizada de acordo com recomendações médicas.