Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Rodrigo Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-02072020-164025/
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Resumo: |
Uma vez consideradas exclusivamente humanas, interações face-a-face mãe-infante foram observadas em poucas espécies de primatas. Nesses estudos, as interações face-a-face foram correlacionadas com o contato físico entre mãe-infante sugerindo um mecanismo regulador da proximidade, assim como ocorre na espécie humana. O presente estudo investigou essa hipótese em macacos-prego (Sapajus libidinosus) selvagens, durante o primeiro ano de vida de oito infantes fêmeas. Os dados foram vídeos focais-diários registrados semanalmente para cada uma das infantes, dos quais se registrou os episódios de interação face-a-face com as mães. Foi esperado que as interações face-a-face aumentassem ao longo do amadurecimento das infantes (enquanto o tempo de contato físico com a mãe diminuía. Os resultados apontaram que não houve efeito da idade na proporção do tempo investido em interações face-a-face, nem em suas modalidades. Um quarto dos episódios de interação face-a-face ocorreu durante a separação física entre a díade e, na maioria deles, o contato físico foi reestabelecido imediatamente após a interação face-a-face. Ao contrário do esperado, observou-se uma estabilidade na ocorrência das interações face-a-face ao longo do primeiro ano de vida das infantes, ocorrendo principalmente enquanto mãe e a infante estavam em contato físico, indicando que as interações face-a-face promovem oportunidades para o estabelecimento da comunicação afiliativa e para o cuidado intuitivo. Além disso, foram encontradas evidências que sustentam a hipótese de que as interações face-a-face regulam a proximidade entre mãe-infante e atuam na retomada do contato físico entre elas |