Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Braga, Kassiana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/137839
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Resumo: |
A presente pesquisa consistiu nas análises de cinco obras memorialísticas da escritora Zélia Gattai: Anarquistas graças a Deus (1979), Um Chapéu para a Viagem (1982), Senhora Dona do Baile (1984), Jardim de Inverno (1988) e Città di Roma (2000). A autora adentrou ao campo literário tardiamente aos 63 anos de idade, pois antes de ser escritora desenvolveu o trabalho como revisora e datilógrafa do esposo, Jorge Amado, desde Seara Vermelha, publicado em 1946, além de dedicar-se a arte fotográfica a partir do exílio europeu (1948-1952), atividade que desenvolveu por toda a sua vida. A pesquisa, teve enfoque no memorialismo da autora a partir do final da década de 1970 até o final do século XX, aborda tanto a prática da construção de si em seus textos autobiográficos quanto um mapeamento da construção de sua memória, a partir de alguns documentos e periódicos, o que acredita-se permite caracterizar em sua trajetória o protagonismo que lhe permitiu adentrar alguns espaços pouco ocupados por mulheres, e a realizar-se profissionalmente, afirmar-se para além do papel de esposa de um ilustre escritor. |