Análise do inflamassoma na paracoccidioidomicose: correlação entre o tratamento antifúngico e resposta imune mediada por monócitos e macrófagos alveolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Amorim, Bárbara Casella [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143478
Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é micose sistêmica causada por fungos do gênero Paracoccidioides. As principais formas clínicas da doença são aguda/subaguda e crônica (FC), sendo que nessa última, a maioria dos pacientes desenvolvem fibrose pulmonar e enfisema. Estudos prévios demonstraram que pacientes FC, na forma ativa da doença, apresentam elevada produção de mediadores inflamatórios, incluindo a IL-1β. Essa citocina, diferente das demais, é produzidas por uma plataforma protéica intracelular denominada inflamassoma que pode ser ativadas por patógenos e sinais de dano do hospedeiro. Considerando-se que os mecanismos de ativação do inflamassoma em pacientes com PCM não são conhecidos, o presente estudo teve por objetivo determinar a expressão de genes envolvidos na ativação do inflamassoma e a produção de citocinas por monócitos e macrófagos alveolares de pacientes com PCM em diferentes momentos do tratamento antifúngico.Nossos resultados demonstram a ativação do NLRP3-inflamassoma, caracterizada pela elevada expressão de NLRP3, CASP1 e IL1B por monócitos. Esses achados corroboram a contribuição do NLRP3-inflamassoma na patogênese da PCM também em pacientes.