Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zampieri, Patricia Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98464
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Resumo: |
O estudo descreve as características demográficas, econômicas e sociais das mulheres alcoolistas, identifica a história da dependência alcoólica bem como a presença da violência familiar. O trabalho realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas de Botucatu pretendeu entrevistar todos os casos novos de mulheres alcoolistas que participaram do Grupo de Alcoolismo Feminino (GAF), de 1970 a 2005. Utilizou-se, para entrevista, formulário semi-estruturado, composto por 72 questões. O programa para a análise estatística foi o SPSS 11.5. Foram entrevistadas 119 mulheres, que, em sua maioria, residiam em Botucatu (58,8%). O período de ingresso no grupo predominante foi de 2000 a 2005 e o tempo de permanência no grupo, de um ano ou mais. Essas mulheres estavam na faixa etária entre 40 a 49 anos (42%), sem companheiros (56,3%), eram brancas (63,9%), com ensino fundamental (67,2%), católicas (67,2%) e praticantes (58%). Eram prestadoras de serviços (59,7%) e o cônjuge (29,4%) era o responsável pelo orçamento familiar. A renda média era de 2,2±1,3 salários mínimos. Compareceram ao grupo sozinhas (48,7%) e foram incentivadas pelos familiares (33,6%) a procurar o serviço. O início da ingestão alcoólica deu-se até os 20 anos (62,2%) e o tempo de instalação da dependência foi de dois a três anos (58%). No momento da entrevista, 68,9% das mulheres declararam-se abstinentes. Informaram que 15 Resumo começaram a beber com amigos (39,5%), que a bebida ingerida era a pinga (49,6%) e o local de ingestão alcoólica foi a própria casa (56,3%). Tinham história positiva de alcoolismo familiar (76,5%) e sofreram algum tipo de acidente enquanto alcoolizadas (42%). A violência familiar esteve presente em 85,7% dos casos antes do grupo, sendo o cônjuge o principal agressor. Problemas com os filhos foram citados por 39,5% das mulheres e o tempo... |