Qualidade de vida de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Zampieri, Patricia Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106059
Resumo: A dependência do álcool é um grave problema mundial, associada a uma menor qualidade de saúde física, emocional, mental e espiritual, com custo individual, familiar e social muito alto. No Brasil, o álcool é uma das substâncias mais consumidas, apesar de 48% da população adulta ser abstinente: 35% dos homens e 59% das mulheres. A necessidade de tratamento especial para mulheres dependentes de álcool tornou-se uma faceta cada vez mais importante da investigação da dependência e prática. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida de mulheres dependentes de álcool. Entrevistou-se 33 pacientes em acompanhamento no Programa de Tratamento de Alcoolismo do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Bauru. Foram coletados dados dos casos novos que entraram nos serviços a partir de 2010 e realizado seguimento dos mesmos por 3 e 6 meses (até janeiro de 2012). Foram aplicados instrumentos, em forma de entrevista, referentes aos dados sociodemográficos e ao padrão de ingestão alcoólico. Utilizou-se os instrumentos SADD para determinação da gravidade da dependência e o SF-36 para avaliação da qualidade de vida em todos os momentos. As mulheres alcoolistas referiram ter companheiro (66,7%), tinham ensino fundamental incompleto (60,6%), estavam empregadas (81,8%), sendo a ocupação mais citada trabalhadoras de serviços de limpeza (39,4%), mas não tinham previdência social (66,7%). A média do início da ingestão alcoólica foi de 25,36±13,01 anos. A bebida favorita mais citada em todos os momentos foi a pinga, seguida de cerveja. O local mais citado para consumir as bebidas alcoólicas foi a própria residência (66,7%). Ao entrarem nos serviços referiram-se abstinentes (69,7%), entretanto após 3 meses a ingestão esporádica e a ingestão frequente foram citados por 51,5% das mulheres e após 6 meses...