Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caterina, Giulia Lembo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150124
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Resumo: |
Modelos de crescimento podem servir como ferramenta de planejamento de plantios florestais para o serviço público, produtores e investidores. O presente trabalho utilizou o modelo de crescimento Gompertz para analisar e comparar curvas médias de crescimento em volume de madeira com casca e sem casca por árvore de dois clones distintos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla em diferentes densidades de plantio: 1,5m x 1,5m, 3,0m x 0,75m, 3,0m x 1,0m, e 3,0m x 1,9m. Os dados foram coletados a partir de parcelas permanentes localizadas em plantios da empresa Duratex Florestal LTDA no município de Estrela do Sul - MG em quatro idades: 24, 36, 48 e 60 meses. As análises seguiram duas abordagens. A primeira abordagem foi pela curva de crescimento utilizando o modelo Gompertz, do qual foram ajustadas as curvas médias de crescimento. Os parâmetros estimados de interesse foram a velocidade máxima de crescimento no ponto de inflexão e a abscissa da inflexão. A segunda abordagem foi pela modelagem do máximo volume com e sem casca amostrais através de modelos lineares generalizados. O efeito de clone e espaçamento foi avaliado e as médias dos maiores volumes amostrais foram, também, comparadas entre tratamentos. Os dados observados de volume com e sem casca por árvore permitiram bons ajustes do modelo de Gompertz, com o objetivo de descrever o crescimento destas variáveis ao longo do tempo. Foi possível identificar as fases juvenil, que vai até o ponto de inflexão da curva e de maturidade, que vai do ponto de inflexão até o ponto de máxima tangência nas curvas projetadas para quase todos os tratamentos. Porém, o período de dados coletados não foi o suficiente para se modelar a curva de crescimento por árvore até a senescência da curva, mesmo para os espaçamentos mais adensados. As maiores médias de velocidade máxima de crescimento individual foram encontradas no espaçamento mais amplo, 3,0m x 1,9m, para ambos os clones, assim como as maiores médias dos volumes individuais máximos com e sem casca. O clone c1 apresentou maiores médias dos volumes individuais máximos com e sem casca por árvore observados que o clone c2. A idade do plantio se mostrou essencial na discussão sobre a produtividade de diferentes arranjos de plantio. Portanto, este estudo confirma a importância do uso de curvas de crescimentos em estudos na área florestal. |