Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Floripes, Tricia Maria Feitosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98450
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Resumo: |
Beber se embriagando, beber pesado episódico ou “binge drinking” é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas em uma ocasião, sendo comum entre os jovens. Este padrão de consumo é freqüente e preocupante, uma vez que se associa a graves conseqüências negativas. Objetivo: avaliar todos os calouros de 2004 do Campus da Unesp de Botucatu que faziam “uso de risco” de álcool, comparando-os com um grupo sem risco, acompanhando-os em seus comportamentos e conseqüências com relação ao beber por 24 meses. Neste estudo de caso-controle foram entrevistados 457 calouros dos 533 matriculados em 2004 em qualquer dos 11 cursos oferecidos no campus. O uso de risco de álcool foi definido pelo escore do AUDIT maior ou igual a 8 e/ou RAPI maior ou igual a 7 nos últimos 12 meses. Foram identificados 139 alunos chamados de Grupo de Risco (GR), que foram pareados por sexo e curso com outros 139 estudantes, identificados como Grupo Sem Risco (GSR). O pareamento foi realizado através de sorteio aleatório. A amostra total na linha de base foi de 278 alunos. Foi realizado seguimento de 12 e 24 meses. Houve uma tendência significativa à diminuição do uso de bebidas no GR, bem como diminuição de conseqüências negativas. No GSR houve leve aumento no consumo de álcool, mas não das conseqüências negativas ao longo do tempo. No entanto, ambos permaneceram no mesmo padrão da linha de base, ou seja, de risco e sem risco. Os homens beberam mais que mulheres e as alunas do GR sofreram mais quedas e fraturas comparadas aos alunos. O GR teve, ainda, pior desempenho escolar. Os principais fatores de risco para o padrão de uso de álcool do tipo “beber se embriagando” para os estudantes de ambos os sexos foram ter amigos que também tinham tal padrão e ter usado drogas ilegais nos últimos 12 meses. Para as mulheres, foi fator de proteção morar sozinha. |