Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Portella, Kátia Aparecida Ferreira Generoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192440
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Resumo: |
Em virtude da assertiva de que as práticas de ensino da língua materna apregoadas nos últimos anos, nas salas de aula brasileiras, seguem, comumente, o modelo monológico, ou seja, aquele centralizado em um único locutor, que se configura como o professor-avaliador, enveredamo-nos para a discussão da relevância de adotarmos uma educação dialógica, sobretudo, nas séries que compõem o Ensino Fundamental em seus anos finais. Tal argumento se respalda nos preceitos sócio-histórico/dialógico engendrados por Vigotski (2010) e Bakhtin (2003), bem como difundidos por uma profusão de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Amparados, pois, nesses pilares, cremos que uma proposta de ensino voltada à linguagem como prática social possa assegurar a constituição de sujeitos responsáveis e responsivos, conscientes de seus discursos e de seus interlocutores. Por conseguinte, como também ansiando tais avanços, o texto literário como gênero discursivo foi por nós eleito, na medida em que este se ocupa de manifestações enunciativas constituídas por sujeitos concretos, sob condições de produção também concretas e específicas. Em virtude da secundarização destes textos nas aulas de Língua Portuguesa, ou então, em razão das análises abstratas, voltadas a um ensino tecnicista e tradicional destes arquétipos, ansiamos desenvolver a prática da leitura de músicas, de poemas e de textos não verbais como gênero discursivo. Nossa defesa nesses, justifica-se na premissa de que tais obras possam proporcionar ao leitor/aluno a constituição de um olhar crítico e valorado acerca das manifestações ali contidas – tanto de cunho pessoal quanto social. Assim fazendo, tal aprendizado tende a proporcionar ao aluno o despertar de processos internos que, não fosse seu contato com a literatura, possivelmente não se manifestariam. Optamos, então, pela adoção de uma metodologia qualitativa de natureza narrativa junto aos alunos do oitavo ano do ensino fundamental para a concretude desta pesquisa. Ademais, constatamos nossas aspirações iniciais, propiciando, enfim, aos alunos participantes conhecimentos referentes à linguagem e suas variantes, bem como o reconhecimento e valorização da poeticidade consciente e, sobretudo, dialógica. |