Ponte jornalismo e as representações das violências: práticas discursivas e contra-hegemonia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Hilbert Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/166361
Resumo: O presente estudo busca analisar as representações das violências de alguns vídeos do canal no YouTube da Ponte Jornalismo. Pretende-se mapeá-los de maneira a traçar as principais características relacionadas aos modos de produção e às práticas discursivas. De início, percorre-se um caminho teórico voltado a pavimentar o estudo do campo, no sentido de apresentar e justificar certas escolhas e definições, como a de considerar a Ponte Jornalismo uma força contra- hegemônica no universo das representações. A hipótese formulada é a de que é possível a constituição de práticas discursivas calcadas em perspectivas contra- hegemônicas, enrobustecendo outros paradigmas no que se refere às representações das violências. O objetivo principal desta dissertação é o de analisar as representações das violências na Ponte Jornalismo, de forma a compreender as estratégias e as práticas discursivas deste canal. Tendo como corpus empírico alguns vídeos, buscou-se sistematizar a abordagem do objetivo, desfragmentando-o em um foco primário (representações) e secundário (práticas discursivas e contra- hegemonia) com abordagem qualitativa num esforço de investigação e produção empírica dedutiva-indutiva. Trata-se neste trabalho, enfim, da análise de outras formas de representação das violências na mídia, onde as pessoas invisibilizadas e as violências do Estado são colocadas nos holofotes e no protagonismo das cenas.