Meditação e monismo de triplo aspecto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Leite, Edilene de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150197
Resumo: Pesquisas sobre meditação em muitos campos de investigação cresceram amplamente no Ocidente no último século, principalmente por causa de seus benefícios. No entanto, não há um conceito bem definido do que é meditação. Há uma diversidade de técnicas e tradições de culturas diferentes que a cultivam, de tal forma que podemos encontrá-la em todos os continentes. No campo científico, a maioria dos pesquisadores procura pelas relações da meditação e atividades cerebrais, contribuindo para investigações sobre a consciência e para filosofia da mente, e ajudando a abordar debates não resolvidos sobre percepção, atenção e processos de aprendizagem. Neste trabalho enfrentamos o desafio de abordar filosoficamente a meditação, considerando a variedade de abordagens disponíveis e a diversidade de achados empíricos. Revisamos teorias e interpretações sobre a natureza da mente, e abordamos a hipótese de Walach (2014) que a meditação seria uma capacidade epistêmica da consciência que acessa uma realidade objetiva. Partindo do Monismo de Triplo Aspecto de proposto por Pereira Jr. (2013, 2015) assumimos que a marca da consciência é o sentimento, e resgatamos os antigos argumentos budistas de Nagarjuna sobre o sofrimento para conceber a meditação como uma experiência que é sobre o sentimento. Sugerimos também ao final da dissertação que a intuição pode ser vista como uma maneira de conhecer o mundo por meio de práticas de meditação.