Oviposição e morfofisiologia da espermateca e glândulas coletéricas em duas espécies de cupins praga
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/252130 https://orcid.org/0000-0002-4584-9839 |
Resumo: | Em cupins, a fundação da colônia precede o primeiro ciclo reprodutivo, caracterizado pela cópula do casal real e oviposição, seguidos por um período de inatividade. Durante esse período (lag phase), o casal real investe energia no cuidado parental. A dinâmica de oviposição já foi amplamente estudada em espécies de cupins de regiões temperadas, onde o ciclo de oviposição e a lag phase são bem definidos e persistem por meses. O sucesso na oviposição não depende apenas da atuação dos ovários, mas também de outras estruturas do sistema reprodutor, como a espermateca e as glândulas coletéricas, que atuam na estocagem de espermatozoides e oviposição, respectivamente. A dinâmica de oviposição em espécies de cupins distribuídas na região Neotropical é pouco estudada se comparada a de espécies de regiões temperadas. Da mesma forma, a espermateca e as glândulas coletéricas são pouco estudadas nesse grupo em relação aos himenópteros eussociais (abelhas e formigas) e outros Dictyoptera (baratas e louva-a-deus), respectivamente. A presente tese avaliou a dinâmica de oviposição e a morfofisiologia da espermateca e glândulas coletéricas nos cupins pragas Coptotermes gestroi e Cryptotermes brevis. Os resultados das investigações se distribuem em quatro artigos publicados, divididos em quatro capítulos. O capítulo 1 detalha a oviposição nas duas espécies por um período de nove meses, destacando a ocorrência de lag phase em C. brevis, enquanto as rainhas de C. gestroi ovipositam continuamente. Os capítulos 2 e 3 abordam, respectivamente, as alterações morfofisiológicas e morfométricas da espermateca e glândulas coletéricas em rainhas de diferentes idades e status reprodutivos de C. gestroi. O capítulo 4 apresenta uma abordagem similar, mas em C. brevis, destacando a importância da cópula e oviposição nessas alterações. As dinâmicas de oviposição apresentadas pelas duas espécies configuram diferentes estratégias reprodutivas adotadas após a fundação da colônia. Conforme as rainhas copulam, ovipositam e envelhecem, alterações morfofisiológicas e morfométricas ocorrem na espermateca e glândulas coletéricas, modificações essas importantes para a iteroparidade em cupins, onde o casal real apresentam repetitivos eventos de reprodução ao longo do ciclo de vida da colônia. |