Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Guilherme Matos Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144670
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Resumo: |
Os nematoides das galhas estão entre os patógenos que mais causam prejuízos em cultivos protegidos de pimentão, destacando-se as espécies Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii. Este último já foi relatado em plantas de Capsicum spp., e vem causando problemas, pois a utilização de genótipos resistentes a outras espécies não é eficaz em seu controle. Estudos relacionados à resistência a esse patógeno, bem como a obtenção de fontes de resistência ainda são escassos, o que dificulta a adoção de programas de melhoramento genético, visando a esse fim. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo estudar a herança da resistência à M. enterolobii em Capsicum frutescens. O trabalho foi desenvolvido na UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal-SP. Para o estudo da herança da resistência, foi realizado o cruzamento entre C. frutescens, resistente a M. enterolobii e uma linhagem de pimenta C24, C. chinense, suscetível a nematoide. A partir desse cruzamento, foram obtidas as gerações F1, F2, RC1 e RC2. Depois de obtidas todas as gerações necessárias para o estudo, as plantas foram inoculadas com 5.000 ovos e juvenis de segundo estádio de M. enterolobii no ato do transplantio. Após 60 dias da inoculação, realizou-se a avaliação da resistência das plantas ao nematoide, coletando-se as raízes e realizando-se os procedimentos de extração dos nematoides em laboratório. A avaliação da resistência das plantas aos nematoides foi realizada com base no fator de reprodução (FR), sendo consideradas FR ≥ 1, suscetíveis, e FR < 1, resistentes. Os dados foram avaliados pelo teste qui-quadrado e cinco metodologias de avaliação dos genes envolvidos no controle, além do teste de máxima verossimilhança para a verificação da presença de efeitos relacionados ao ambiente ou polígenes. A análise genética mostrou ausência de dominância e epistasia, indicando ação gênica somente aditiva. A dominância apresentada tendeu à suscetibilidade, indicando que a resistência é recessiva. O número de locos segregantes mostrou que apenas um gene estaria envolvido na herança da resistência à M. enterolobii. O valor de herdabilidade foi alto, evidenciando possibilidade de ganho seletivo sendo um caráter pouco afetado pelo ambiente. Todas as plantas da geração F1 foram suscetíveis, as gerações F2 e retrocruzamentos tiveram variações de sintomas do parasitismo. A hipótese de herança monogênica foi aceita, de acordo com os métodos estatísticos utilizados no estudo, até o limite de significância do qui-quadrado. O controle genético da resistência à M. enterolobii, em C. frutescens é monogênico recessivo. |