Similaridade genética pelo RAPD-PCR de cepas de Staphylococcus sp isolados de portadores humanos e de camas de uma unidade hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fabiano, Telma Luciana Trovó [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103901
Resumo: Foram coletadas 143 amostras de mãos de humanos e camas hospitalares, através de suabes em caldo BHI (Brain Heart Infusion), em um Hospital Escola de Ribeirão Preto, SP. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as cepas de Staphylococcus sp e verificar o grau de similaridade genética entre as cepas pelo RAPD-PCR e analisar o perfil de resistência a diversos antimicrobianos. As amostras coletadas foram incubadas a 37º C por 24 horas e após este período as culturas foram semeadas em placas de Petri contendo agar “Staphylococcus Médium 110”. As colônias típicas do gênero Staphylococcus foram coletadas e estocadas a 4º C até o momento de elaboração das provas de produção de catalase e coagulase, fermentação do manitol, DNAse e hemólise. As cepas isoladas foram analisadas através da técnica de RAPD-PCR para verificar o grau de similaridade. A sensibilidade das cepas isoladas foi testada frente a 11 diferentes antibióticos. Foram isoladas 92 cepas de Staphylococcus sp sendo 67 (72,8%) cepas de Staphylococcus coagulase negativas e 25 (27,2%) cepas de Staphylococcus coagulase positivas. A análise de similaridade mostrou heterogeneidade genética entre as cepas. Foram encontradas oito (8.7%) cepas de Staphylococcus sp resistentes à vancomicina, sendo uma multirresistente a todos os antibióticos. Introduzir medidas de assepsia nas mãos de pessoal e leitos hospitalares e a racionalização do uso indiscriminado de antibióticos muito contribuirá para diminuição das infecções nosocomiais.