Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Souza, Luiz Gustavo Rubi de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87553
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Resumo: |
Avaliar formas farmacêuticas sólidas in vivo fornece um entendimento mais profundo quando um efeito sistêmico ou local é desejado. Geralmente, estes estudos são realizados por meio da cintilografia e técnicas biomagnéticas. A Ressonância Magnética (RM) vem sendo aplicada em tecnologia farmacêutica sendo que estes estudos são realizados com comprimidos marcados por partículas de óxido de ferro ou por gadolíneo em pó. Este estudo propõe a utilização da RM para monitorar o processo de desintegração in vitro e in vivo de comprimidos contendo açaí (Euterpe oleracea) como agente de contraste natural. O açaí é uma fruta presente em abundância na região norte do Brasil com a propriedade de atuar como agente de contraste oral em imagens obtidas por RM. Comprimidos obtidos com diferentes desintegrantes (croscarmelose sódica, crospovidona e mistura efervescente) foram marcados com açaí e revestidos com uma solução de polímero pH-independente. As formas farmacêuticas foram avaliadas in vitro e in vivo em um equipamento de RM de 0,5 T. Os resultados mostraram que o açaí é um forte agente de contraste e pode ser empregado em estudos farmacêuticos. Foi possível definir a imagem do comprimido e quantificar o processo de desintegração. Não foram encontradas diferenças (p>0,7) no tempo de desintegração avaliado in vitro nas medidas empregando-se comprimidos de crospovidona (14±1 min) e croscarmelose (15±1 min). No entanto, comparando-se com os comprimidos efervescentes (6±1 min), o tempo de desintegração foi significantemente diferente (p<0,01). Foi possível obter as imagens ponderadas em T1 dos comprimidos no estômago humano com qualidade razoável. O tempo de desintegração dos comprimidos in vivo foi 14±1 min. Este estudo mostrou que a RM é uma técnica capaz de monitorar o processo... |