A biosusceptometria AC aplicada à tecnologia farmacêutica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Corá, Luciana Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102448
Resumo: A administração oral de drogas é uma prática comum na terapia e as formas farmacêuticas sólidas são amplamente utilizadas. A variação no perfil de absorção ao longo do trato gastrintestinal (TGI) humano e a possibilidade de liberar drogas em diferentes regiões são os maiores desafios para o desenvolvimento de novos produtos. Desse modo, avaliar formas farmacêuticas sólidas in vivo fornece um entendimento mais profundo quando um efeito sistêmico ou local é desejado. Geralmente, estes estudos são realizados por meio da cintilografia e técnicas biomagnéticas. A Biosusceptometria de Corrente Alternada (BAC) é uma técnica que merece destaque por suas características, acurácia dos resultados obtidos e versatilidade. A BAC propiciou imagens do processo de desintegração de comprimidos tanto in vitro quanto no estômago humano, introduzindo outra perspectiva na análise desse processo. Os resultados também foram correlacionados com sucesso com aqueles obtidos por metodologias específicas, garantindo uma análise mais acurada dos parâmetros físicos envolvidos com a desintegração de comprimidos. A utilização da BAC permitiu avaliar a motilidade gastrintestinal e o processo de desintegração de cápsulas de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) revestidas no cólon humano. Além disso, também foi possível investigar a influência do estado prandial no esvaziamento gástrico e no trânsito gastrintestinal de um sistema multiparticulado magnético. Todos esses trabalhos fortaleceram a BAC como um método alternativo na pesquisa farmacêutica demonstrando seu potencial para avaliar diferentes processos, apesar das suas limitações. Sintetizando, a BAC é uma ferramenta valiosa, com a vantagem de ser livre de radiação e inócua aos voluntários, e vasta aplicabilidade na pesquisa farmacêutica, farmacológica e fisiológica.