Utilização do açai (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste oral negativo na colangiopancreatografia por ressonância magnética : estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Ana Paula Piconi de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5435606
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50148
Resumo: OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi verificar a viabilidade do açaí (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste negativo para exame de Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética, bem como analisar a influência do Manganês e Sulfato Ferroso nas ponderações T1 e T2, comparando-as a diferentes campos magnéticos – 1,5 e 3,0 Tesla. MÉTODO: Foram analisadas 05 marcas comercialmente disponíveis de açaí em pó com 10mg diluídas em 30 ml de água destilada. Para analisar a influência dos íons manganês e ferro, analisamos esses dois íons separadamente nas concentrações de 0,125mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2mg e 4mg. Todas as amostras foram submetidas a duas potências e campo magnético – 1,5T e 3,0T em protocolos estabelecidos para ponderação T1 e ponderação T2. As amostras foram submetidas à análise qualitativa e quantitativa. RESULTADOS: As amostras de açaí apresentaram queda da intensidade de sinal em ponderação T2 e elevação de sinal em ponderação T1. Dentre as 05 amostras duas apresentaram uma maior colaboração para esses resultados, observados tanto na análise quantitativa quanto na análise qualitativa. Dentre as amostras de manganês e ferro, observou-se que apenas as amostras de Manganês apresentaram uma característica de sinal semelhante as amostras de açaí – queda de intensidade de sinal em T2 e elevação de sinal em T1, sendo esses resultados mais acentuado na concentração de 4,0mg de Mg. A elevação da potência do campo magnético de 1,5T para 3,0T colaborou para o aumento da intensidade de sinal nas amostras. DISCUSSÃO: A análise de amostras de açaí de diferentes fabricantes influenciaram na intensidade de sinal das amostras. Exceto as amostras de ferro, as demais amostras apresentaram redução de sinal em T2 em valores de TE elevados (800ms) devido a influência desses íons no relaxamento T2. CONCLUSÃO: O açaí em pó é uma alternativa como agente de contraste oral negativo em exames de CPRM reduzindo a intensidade de sinal em sequências ponderadas em T2, no estudo, tanto no protocolo realizado em 1,5T como em 3,0T, no estudo in vitro.