Mulheres à deriva : deslocamentos e filiações em Carola Saavedra e Jean Rhys

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Giovanna de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257799
Resumo: O presente trabalho analisa a partir de uma perspectiva crítica comparatista, a construção das protagonistas femininas dos romances Com armas sonolentas (2018), da brasileira Carola Saavedra, e Voyage in the dark (1934), da autora dominicana Jean Rhys. A análise comparativa das personagens objetiva a aproximação dessas a partir das experiências que compartilham entre si, relacionadas à memória familiar e ao exílio, considerando os deslocamentos geográficos, identitários e culturais que caracterizam tais experiências. Ademais, analisamos os processos de rememoração como mecanismos de superação traumática e de (re)construção de si, dentro e fora das narrativas, examinando aspectos autoficcionais e as possíveis relações das obras com o gênero denominado romance de filiação. A base teórica do presente trabalho é constituída por María Lugones (2008), Gloria Anzaldúa (1981), Edward Said (2003), Susan Friedman (2004), Elisabeth Badinter (1985), Zila Bernd (2018), Anna Faedrich (2015), Eurídice Figueiredo (2013), Adrienne Rich (1981), Heloisa Buarque de Holanda (1994), dentre outros.