Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mauro, Ana Claudia Jacinto de |
Orientador(a): |
Trevisan, Ana Lúcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33657
|
Resumo: |
Esta tese estuda os romances contemporâneos escritos por mulheres É sempre a hora da nossa morte amém (2021), de Mariana Salomão Carrara; Com armas sonolentas (2018), de Carola Saavedra; e Machamba (2017), de Gisele Mirabai a fim de compreender os sentidos da solidão feminina expressa por meio da temática da perda de si, da ruptura com o elo familiar e da maternidade não romantizada. As análises aqui desenvolvidas permitem uma abordagem reflexiva a respeito da temática da solidão, compreendida em sua amplitude, e das diferentes construções estéticas que admitem a sua expressão. Tendo em vista que a participação intensa de autoras remodelou o cenário da literatura brasileira do século XXI e trouxe novas visões sobre a solidão e o silenciamento feminino, esta tese busca, a partir do estudo das construções ficcionais de três autoras contemporâneas, examinar a dimensão simbólica e estética da solidão, expressa nas trajetórias das personagens femininas inscritas nos romances analisados. Entende se que a noção de eu do sujeito pode ser revisitada e novas identidades podem surgir, pois as relações de tensão que se estabelecem entre o eu e o outro permitem que o sujeito, diante da experimentação dialógica, posicione-se de forma a ressignificar a própria vivência. Para apoiar o desenvolvimento da análise, utilizam-se conceitos tomados de Benedito Nunes (2013), Byung-Chul Han (2018, 2022), Carlos Reis (2021), Lúcia Osana Zolin (2018), Noreena Hertz (2021), Octavio Paz (1976), Regina Dalcastagnè (2018), entre outros teóricos e críticos relevantes. |