Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferrari, Jeisson Emerson Casimiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235672
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Resumo: |
O consumo global de alimentos e derivados de pescado aumentou a uma porcentagem média anual de 3,1%, de 1961 a 2017. O Brasil é conhecido mundialmente pela grande diversidade de espécies dulcícolas, correspondendo a 41% do total de espécies de peixes teleósteos viventes no mundo. O tambaqui (Colossoma macropomum), espécie nativa da América do Sul e da bacia amazônica, é um peixe onívoro/frugívoro de água doce que pode atingir facilmente os 70 cm de comprimento, e que apresenta alta produtividade na aquicultura por possuir excelente conversão alimentar, boa aceitação da alimentação artificial, resistência a longos períodos de jejum, boa resistência a doenças, carne de excelente qualidade e facilidade de adaptação à criação em tanques. Além disso é uma espécie onívora/frugívora bem adaptada ao consumo de carboidratos de frutos e sementes, além de zooplâncton, macrófitas, insetos, algas, moluscos e peixes menores. Carboidratos são nutrientes essenciais na alimentação dos animais por serem fornecedores de energia primária e sua utilização pelos peixes pode apresentar variação dentre as diversas espécies. Peixes carnívoros utilizam de forma inadequada os carboidratos, porém, peixes onívoros, como é o caso do tambaqui, parecem controlar melhor a regulação metabólica destes açúcares no seu organismo. Tanto a glicose quanto a frutose são açucares simples e, apesar de já existirem alguns estudos que discutem sua importância na alimentação e no metabolismo de peixes, ainda existem muitas dúvidas sobre a utilização metabólica destes açúcares pelo tambaqui, tanto no metabolismo quanto na nutrição. A inclusão de diferentes ingredientes energéticos amiláceos e não amiláceos em dietas para tambaqui pode apresentar diferentes características metabólicas e de desempenho produtivo. Neste estudo utilizou-se da técnica da metabolômica para avaliar os parâmetros metabólicos e a análise dos coeficientes de digestibilidade aparente, variáveis sanguíneas e de desempenho produtivo para avaliar o aproveitamento nutricional de determinados ingredientes em dietas para o tambaqui. A inclusão de ingredientes energéticos em níveis adequados para atender as exigências nutricionais pode ser uma alternativa viável para otimizar a produção aquícola da espécie. |