Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Junior, Carlos Eduardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86917
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Resumo: |
A presente pesquisa tratou de analisar a política de formação continuada, dirigida aos professores de Artes da rede municipal de ensino de São Paulo, no período que compreendeu os anos de 1997 a 2008. A sua realização problematizou a prática de formulação dos projetos de formação continuada, tendo em vista as mudanças promovidas a partir da Lei 9.394/96, que estabeleceu as novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O desenvolvimento desta dissertação deu-se através da análise dos documentos oficiais da prefeitura de São Paulo e através de uma entrevista com um dos agentes responsáveis pela formulação de projetos de formação continuada. Para a fundamentação das análises dos documentos foram desenvolvidos dois capítulos essenciais à compreensão da pesquisa, que traçam um panorama sobre o ensino de Artes no século XX e trazem a discussão da formação continuada, a partir das vozes dos autores referenciais sobre o assunto. Os resultados apresentados apontam um aumento no volume das ações de formação continuada, dirigidas à rede, porém com o estabelecimento de uma política educacional que não privilegia a participação do corpo docente. No período analisado, não houve uma permanente ligação entre as diretrizes e proposições do Ministério da Educação e a prática da rede municipal de ensino paulistana. Ao final desse estudo, é possível concluir que o trabalho de formação continuada dos professores de Artes apresenta problemas estruturais, devido ao descompasso entre a formação inicial dos docentes, habilitados em uma determinada linguagem artística, e a prática escolar, que exige um trabalho com a totalidade das linguagens das artes. Sendo assim, as ações de formação continuada repensaram a reorientação da política educacional do município, como também os problemas específicos da área... |