Avaliação da cistatina C como marcador precoce de lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica com uso de circulação extracorpórea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferra Neto, Oreste Angelo
Orientador(a): Figueiredo, Carmen Silvia Martimbianco de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1912
Resumo: A lesão renal aguda (LRA), continua a representar um problema muito comum e potencialmente devastador em crianças e adultos criticamente enfermos. A LRA desenvolve-se em cerca de 5-30% das crianças submetidas à cirurgia cardíaca e está associada a uma mortalidade superior a 50% dos casos. No presente estudo, foi realizada a avaliação da cistatina C, para diagnóstico precoce de LRA, em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia cardíaca, com uso de circulação extracorpórea, comparando com os marcadores da prática clinica, como a creatinina e seu clearance estimado através da fórmula de Schwartz. Para a definição de LRA, foi utilizado o critério de pRIFLE. As dosagens de creatinina e cistatina C foram realizadas nos tempos 0 (pré-operatório), 12 e 24 horas. Participaram do estudo 21 pacientes. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (71,4%). A incidência de LRA foi de 19% (n=4), com 3 pacientes apresentando estágio R e um paciente com estágio I. Nota-se que os pacientes com LRA possuíam menor idade, peso e estatura. Quanto ao escore de risco RACHS-1, os pacientes com LRA, apresentaram categorias 2 ou 3. Quanto as variáveis intraoperatórias, tempo cirúrgico, tempo de clampeamento de aorta e tempo de CEC, não tivemos diferenças com significância estatística entre eles. Foi observado um aumento da creatinina, principalmente no tempo 12 horas no grupo com LRA, mas sem significância estatística, com consequente redução no clearence de creatinina, no mesmo período, também sem significado estatístico. Tal fato não foi observado nas dosagens de cistatina C. O presente estudo não mostrou superioridade da cistatina C em relação à creatinina, em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea.