Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rafael Martos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152943
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Resumo: |
As aves de rapina diurnas são aves predadoras que estão inseridas em três Ordens: Falconiformes, Cathartiformes e Accipitriformes. Com a expansão de áreas urbanas tais aves têm se especializado a utilizar essas paisagens e muitas espécies estabelecem populações. Assim, os objetivos desse estudo foram: 1. Conhecer a taxocenose de rapinantes urbanos; 2. Sugerir uma adequação ao método de pontos de contagem para sua utilização em levantamentos de rapinantes em áreas urbanas e; 3. Verificar se existe sazonalidade e qual o horário de maior atividade de cada espécie no ambiente urbano. O estudo foi realizado no município de Pirajuí/SP, onde foi utilizada a metodologia de pontos de contagem. Entre outubro de 2014 a setembro de 2016 foram realizados levantamentos mensais onde foram amostrados quatro pontos de contagem na zona urbana durante quatro horas cada, sempre durante as primeiras horas da manhã. Foram realizadas também rotas de carro em áreas rurais para complementar a lista de espécies. Foram analisados: riqueza, número de contatos e frequência de ocorrência, horário em que cada espécie é mais frequente, sazonalidade e similaridade com outros estudos. Em geral, foram registradas 23 espécies de aves de rapina, destas, 19 foram registradas dentro da área urbana e 4 espécies nas áreas rurais. Em relação ao número de contatos, foram feitos 2555 contatos com as aves de rapinas durante o estudo, sendo que o número de contatos dos cathartídeos representou aproximadamente 60% de todos os contatos. A maioria dos Falconiformes apresenta maior atividade no primeiro horário após o amanhecer e os Cathartiformes e Accipitriformes com maior atividade no quarto horário. O estudo de similaridade mostrou que a taxocenose de aves de rapina de Pirajuí é similar as encontradas em áreas de cerrado. Entretanto, a riqueza elevada encontrada na área de estudo não representa um bom indicador ambiental, já que a maioria das espécies são generalistas. Não houve um padrão sazonal em relação a riqueza e número de contatos durante o período de amostragem, mas ficou evidente a existência de flutuações nesses parâmetros tanto entre os meses quanto entre os anos. Todavia, tais flutuações não apresentaram um padrão, provavelmente sendo influenciadas por características particulares a cada espécie. |