Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Sacco, Soraya Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101280
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Resumo: |
É de extrema importância para a medicina transfusional que haja segurança no procedimento de transferência de hemocomponentes, minimizando a ocorrência da transmissão de patógenos. O presente trabalho visa caracterizar as possíveis alterações hematológicas e bioquímicas, ocorridas durante o período de 21 dias de armazenamento das amostras de sangue canino colhidas em bolsas plásticas para transfusão, investigando ainda a eficiência do tratamento destas bolsas com luz ultravioleta e riboflavina na inativação de Leishmania infantum chagasi. Para isto, realizou-se hemograma, teste de fragilidade osmótica, determinação da concentração sérica de sódio e potássio, testes sorológicos e moleculares, comparando-se um grupo de bolsas de sangue colhidas de cães parasitados com L. infantum chagasi, com um grupo de bolsas de sangue obtidas de cães hígidos. Após as análises laboratoriais in vitro, o sangue canino parasitado foi submetido ao tratamento com riboflavina e luz UV por 30 e 45 minutos e inoculado em hamsters. O sangue de cães com leishmaniose armazenado em bolsas para transfusão demonstrou: anemia, hiperproteinemia, trombocitopenia, hipercalemia, diminuição do pH, 100% das RIFIs positivas (título 1:640) e PCR convencional positiva em 20% dos animais, demonstrando a importância do hemograma, exames bioquímicos e dos testes laboratoriais de diagnóstico da leishmaniose na seleção dos doadores. O sangue parasitado não perdeu a capacidade de produzir a infecção após o período de armazenamento. Os hamsters inoculados com sangue tratado com riboflavina e luz UV por 30 e 45 minutos apresentaram PCR positiva, apesar de não apresentarem sinais e sintomas clínicos da enfermidade. Na qPCR pode-se identificar que a associação da riboflavina com a luz UV reduziu o número de leishmanias, diminuindo a carga parasitária, porém não eliminou completamente os parasitas |