Avaliação da ação da riboflavina associada à radiação ultravioleta na inativação do Anaplasma marginale em sangue bovino conservado para transfusão e estudo das alterações hematolólogicas e bioquímicas durante o período de estocagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lopes, Leizinara Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99363
Resumo: O estudo teve como objetivo verificar possíveis alterações hematológicas e bioquímicas que ocorrem no sangue bovino de animais hígidos e parasitados com Anaplasma marginale, conservado por 21 dias em bolsas plásticas contendo Citrato-Fosfato-Dextrose-Adenina (CPDA-1) e avaliar a ação da Riboflavina associada à radiação ultravioleta (UV) na inativação do hemoparasita. Na primeira etapa foram determinados o número de Hemácias (He) e Leucócitos, Hemoglobina (Hb), Volume Globular (VG), Volume Corpuscular Médio (VCM), Proteína Plasmática Total (PPT), Fibrinogênio, Sódio (Na+), Potássio (K+) e Lactato, a cada três dias, durante 21 dias, do grupo I formado por bolsas contendo sangue de bovinos saudáveis e do grupo II, por bolsas com sangue parasitado por A. marginale. Na segunda, foram realizados os exames do Esfregaço Sanguíneo Corado (ESC), Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em Cadeia da Polimerase quantitativa (qPCR) antes e após o tratamento com Riboflavina associada à radiação UV, além da inoculação em bezerros para verificar se o parasita mantinha sua infectividade. Estes exames foram repetidos in vivo nos dias sete, 14 e 21 após a inoculação. Na primeira etapa, para ambos os grupos, ocorreu redução dos valores de He, Hb, VG, PPT, Leucócitos e Na+; e aumento no VCM, K+ e Lactato. Na segunda etapa, ocorreu redução da carga parasitária de 30,60% no momento zero (M0) para 15,26% após o tratamento; RIFI de 100% positivo no M0, para 100% negativo após o tratamento. A qPCR demonstrou que o tratamento não promoveu completa eliminação do parasita, mas houve uma inativação parcial, já que os bezerros receptores não adoeceram