Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Deborah Catherine Salles |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181784
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Resumo: |
Introdução: As arboviroses geram grandes preocupações em saúde pública globalmente, devido sua ampla distribuição e disseminação. Neste cenário, dengue tem maior importância epidemiológica, vista que é uma doença grave e pode ocasionar o óbito rapidamente, além de estar associada fortemente com variáveis climáticas. Objetivos: Verificar associação do perfil epidemiológico da dengue com variáveis climáticas no município de Bauru. Método: Pesquisa ecológica, analítica com estudo de tendências ou séries temporais, a partir de dados retrospectivos dos casos de Dengue notificados no Município de Bauru – SP, entre 01/01/2000 à 31/12/2017. Utilizou-se o Software STATA 14 for Windows onde foi ajustado um modelo de séries temporais, tipo auto-regressivo (AR), modelo auto-regressivo integrado de média móvel (ARIMA) e modelo auto-regressivo integrado de média móvel com sazonalidade (SARIMA), sem transformação. Resultados: Foram confirmados 24.883 casos de dengue entre 2000 e 2017. Predominou casos em pessoas brancas, na faixa etária entre 20 e 59 anos, sexo feminino. Maior incidência dos casos ocorreu no outono. A velocidade média do vento em 55 Km/h (DP ± 18 km/hora), protege a cidade, reduzindo a incidência de dengue em 10%. A associação entre o aumento da chuva e a temperatura mínima, proporciona o aumento da umidade do ar na cidade e consequente proliferação de mosquitos, implicando assim no número de casos da doença. Conclusões: O índice pluviométrico e a temperatura influenciam diretamente na incidência da doença, enquanto a velocidade do vento causa um fator protetivo que reduz esses números. Conhecer o comportamento desse agravo em municípios grande porte populacional é de extrema relevância para o desenvolvimento de ações de prevenção das vigilâncias e incidir diretamente na diminuição dos casos. |