Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Evangelista, Mayara Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138079
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Resumo: |
Avaliar a atenção nutricional no serviço primário à saúde do Estado de São Paulo e os fatores que influenciam a sua disponibilidade, frequência, número de participantes e envolvimento dos diferentes profissionais na oferta dos serviços. Métodos: Em 2011/2012 foram coletados dados de 65 municípios do Estado de São Paulo, incluindo 1873 profissionais de equipe de saúde, que responderam um questionário sobre a caracterização dos profissionais, disponibilidade, frequência e recursos para a realização de atividades de alimentação e nutrição. Nesse estudo foram analisadas a associação entre escolaridade do profissional, tempo de escolaridade, titulação, atualização em alimentação e nutrição, orientação recebida de profissional habilitado, disponibilidade de tempo para a realização das atividades, disponibilidade de material informativo para a realização da atividade, estrutura física da unidade de saúde para realização das atividades, total de membros da equipe de saúde, parceiros para a realização das atividades e utilização dos manuais do Ministério da Saúde com as variáveis desfecho: disponibilidade de atividades de alimentação e nutrição, número de participantes das atividades de alimentação e nutrição, frequência de atendimentos nas atividades de alimentação e nutrição e a participação do profissional no cuidado com os grupos nas atividades de alimentação e nutrição para gestantes, pais, crianças, adolescentes, adultos, idosos, família e outros grupos (hipertensos e diabéticos). A associação entre variáveis exposição e desfechos foi testada utilizando análise de regressão log linear de Poisson para estimar a razão de prevalência. Resultados: Entre os profissionais entrevistados, 44% eram graduados e apenas 2% formados em Nutrição. Os profissionais da equipe referiram participar das atividades de alimentação e nutrição em maior número para as gestantes (15,5%) e menor para família (4%) O fato de a equipe não receber orientação de um profissional habilitado influenciou negativamente na disponibilidade de ter ao menos três atividades de alimentação e nutrição para os grupos das gestantes, crianças, adolescentes, adultos e família e também foi associado a uma probabilidade 63% e 71% menor de ter pelo menos 50 participantes/mês participando das atividades de alimentação e nutrição para os adultos e idosos, respectivamente. Quando a unidade de saúde não contava com a presença do profissional graduado em nutrição na equipe, foi associado a uma probabilidade 45% menor para os adultos e 86% menor para os adolescentes, de ter presente nas atividades de alimentação e nutrição ao menos 50 participantes por mês. A unidade de saúde que não apresentou estrutura física, como salas de espera, sala especifica ou pátio no exterior da unidade para realizar atividades de alimentação e nutrição foi 88% menos favorável de ter atividades acontecendo ao menos mensalmente para os pais. Contar com a presença do profissional da equipe com formação mínima de ensino médio completo aumentou em aproximadamente duas vezes as chances de ter a presença de um mesmo profissional participando de três ou mais atividades para as gestantes, crianças e idosos. Conclusão: Houve baixa prevalência das ações de alimentação e nutrição na atenção básica à saúde no Estado de São Paulo, as quais mostraram-se influenciadas pela formação da equipe, presença do nutricionista e infraestrutura disponível para o estudo. |