Agricultura urbana e segurança alimentar: um estudo de caso no município de Maringá, estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Paulo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151608
Resumo: A urbanização decorrente do processo de industrialização brasileira,ocorrida a partir da segunda parte do século XX, período pós Segunda Guerra Mundial, causou influência nos aspectos infra estruturais dos grandes centros, com processo massivo de desenvolvimento da produção dos bens de consumo e o estímulo da indústria e, consequentemente, o crescimento populacional da malha urbana. Passado este período, e após a entrada de sucessivas estagnações e recessões econômicas, ocorreram problemas estruturais socioeconômicos quanto à saúde e as questões sociais, ocasionando, entre outras mazelas, a insegurança alimentar. É nesse aspecto, da segurança alimentar e nutricional nos centros urbanos que é abordada a Agricultura Urbana. A atividade concentra-se na produção agrícola dentro de espaços urbanos, e espera-se que promova, além da melhoria no meio ambiente e reorganização dos espaços urbanos ociosos e poluídos, a segurança alimentar com benefícios a saúde dos praticantes da atividade. O presente estudo consistiu em analisar o impacto da Agricultura Urbana sobre a Segurança Alimentar dos praticantes consumidores da atividade de Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) no município de Maringá, Estado do Paraná, por meio da avaliação das escalas de insegurança alimentar bem como análise estatística descritiva e regressão múltipla linear. Além disso, foram caracterizados seus integrantes e disponibilidade de alimentos, em quantidade e qualidade socialmente desejáveis. Como resultado, identificou-se que a atividade não tem produzido um quadro de segurança alimentar que atenda às necessidades básicas nutricionais dos praticantes consumidores, os quais estão em situação de insegurança alimentar, e é utilizada, por grande parte da população na situação de segurança alimentar para fins de lazer e terapia.