Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Chryssafidis, Jéssica Castro |
Orientador(a): |
Carvalho, André Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35856
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Resumo: |
A agricultura urbana emergiu nas últimas décadas como uma resposta vital aos desafios contemporâneos das cidades, oferecendo não apenas uma fonte local de alimentos frescos e sustentáveis, mas também promovendo um amplo leque de benefícios que percorrem os campos da educação, da saúde, da empregabilidade e renda, e do enfrentamento aos efeitos da crise climática. No Brasil, assolado por desigualdades históricas e pela persistência da fome e da insegurança alimentar, as políticas de agricultura urbana têm se destacado pelo protagonismo municipal e pelo potencial de destravar desafios para a sustentabilidade de sistemas alimentares, tornando-os mais equitativos e justos. Nesse contexto, o campo da justiça alimentar emerge como um imperativo moral e político de investigação, considerando lacunas existentes em relação a avaliação e ao monitoramento de benefícios efetivamente entregues pela agricultura urbana nas cidades. Assim, este trabalho busca investigar como as políticas de agricultura urbana contribuem para a justiça alimentar nas cidades brasileiras, com foco no estudo de caso do Programa Hortas Comunitárias em Maringá-PR Utilizando uma abordagem qualitativa e abdutiva, foram coletados dados por meio de entrevista, formulários com participantes de hortas comunitárias e análise documental. Os resultados indicam que o Programa Hortas Comunitárias tem desempenhado um papel significativo na promoção da justiça alimentar em Maringá, apesar de existir uma importante fragilidade relacionada ao público-alvo das hortas comunitárias, não ser necessariamente caracterizado por condições de vulnerabilidade social, ou aspectos relacionados à raça, classe e gênero. |