Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Audrey Foster Lefort |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181268
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Resumo: |
A queilite actínica (QA) é causada pela exposição crônica à radiação ultravioleta (UV), afetando principalmente o lábio de pessoas de pele clara, com 50 anos ou mais, sendo característica a perda da delimitação mucocutânea. A QA mesmo possuindo potencial para malignização ainda não é considerada uma desordem potencialmente maligna oral (DPMO), e isto se deve à falta de estudos com casuísticas consistentes. O objetivo desse estudo foi a caracterização da QA como DPMO mediante estudo do índice de transformação maligna e correlação clinicopatológica. Foram avaliados 182 prontuários de pacientes com QA atendidos no Serviço de Medicina Bucal (SMB) do Departamento de Diagnóstico e Cirurgia, da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, no período de 1990 a 2018. Os dados foram transferidos para um banco de dados do programa Epi Info 7.2.2.6 software aberto. A comparação de dados paramétricos foi realizada por meio do teste Qui - Quadrado e o teste Exato de Fisher, teste T Student e o teste de Mann-Withney. Em testes não paramétricos foi utilizado o teste Anova One way com pós – teste de Tukey. Foi realizado também teste de Regressão categórica linear utilizando o software IBM SPSS Statistics 20, p <0,05 foi considerado significante. Analisando a amostra de 182 pacientes, sendo 71,97% sem carcinoma espinocelular (CEC) e 28,02% com CEC, pode-se traçar o perfil do paciente com QA. Pudemos concluir que as QA acometem principalmente o lábio inferior de homens brancos com mais de 50 anos que sofrem grande exposição diária ao sol sem proteção. Apesar de a radiação UV ser, inquestionavelmente, um fator relacionado à QA, constatamos que a probabilidade de malignização pode ser mais elevada quando está associada a fatores como o álcool, o fumo e a higienização oral precária. A análise microscópica revelou que atipia celular, infiltrado inflamatório e elastose solar são características comuns. Além disso, foi observada a importância de biopsiar QA com áreas de placas brancas, pois podem apresentar epitélio com displasias, enquanto que áreas ulceradas podem estar associadas à presença de CEC, podendo a QA ser classificada como uma DPMO. |