Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Jorge Marcos da Cruz Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214831
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Resumo: |
A Queilite Actínica (QA) é uma desordem potencialmente maligna, localizada prin- cipalmente no vermelhão do lábio inferior, com potencial de evolução para Carcinoma de Células Escamosas (CEC). O objetivo deste estudo foi mostrar a casuística de QA sub- metida a biópsia e vermelhonectomia, seu perfil patológico clínico e associação com o grau de displasia. Métodos: Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram levantados os casos de QA submetidos a cirurgia no Ambulatório de Estomatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu- Unesp. Resultados: Foram realizadas 291 intervenções cirúrgicas de QA, as quais foram submetidas à avaliação anatomopatológica; sendo 235 (80,8%) do sexo masculino e 56 (19,2%) do feminino, com media de idade de 61,4 anos. Em 100% dos casos a localização das QAs foram no lábio inferior; e em relação as características clinicas foram observadas lesões brancas (48,50%), úlceras (18,40%), áreas atróficas ou hiperplásicas (6,6%) e não havia informação nos prontuários (26,5%). A média anual de QA submetidas à cirurgia foram de 26 casos por ano, sendo maior índice em 2007 e 2011, com queda em 2009 e 2015. O exame anatomopatológico dos 291 ca- sos selecionados, 179 (61,5%) submetidas a biópsia e 112 (38,5%) a vermelhonectomia, mostraram: 144 (49,5%) casos displasia leve(DL), 78 (26,8%) displasia moderada(DM), 43 (14,8%) carcinoma in situ (CS), 22 (7,6%) casos de carcinoma espino celular e 4 (1,4%) sem displasia(SD). Conclusão: Houve discordância do diagnóstico clínico com o histopa- tológico em 7,2% dos casos. A conduta terapêutica adotada mostrou-se eficaz para que não houvesse malignização. Os dados epidemiológicos e etiológicos levantados estão de acordo com a literatura. |