Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Raquel Lima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94173
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Resumo: |
Pensando no tema central da representação da doença no romance naturalista, principalmente no que se refere às moléstias de cunho urbano e de natureza psíquica, e em todas as séries de determinismos fisiológicos, ambientais e sociais, buscamos averiguar em quatro obras de Aluísio Azevedo – O Mulato (1881), O Homem (1887), Casa de Pensão (1884), e O Cortiço (1890) – como o escritor brasileiro incorporou à sua ficção naturalista alguns assuntos patológicos, provenientes, em grande parte, das reflexões sobre as teses cientificistas que inflamaram o final do século XIX. Buscando entender, portanto, como Aluísio Azevedo elaborou artisticamente os temas provenientes da problemática social e das questões médicas em geral, e enfocando as relações entre texto e contexto, temos por objetivo mostrar que, na elaboração desses quatros romances naturalistas, Aluísio Azevedo adotou uma visão artística que enfocou as enfermidades degenerativas da condição humana de seu tempo. Explorando tanto os aspectos das epidemias urbanas como os mecanismos somáticos relacionados à patogenia nervosa, e submetendo seus personagens ao exame social e psíquico minucioso, o romancista aderiu à equação científica, num momento histórico que possibilitou uma aproximação entre ciência e literatura, como alternativa de se aplicar, no campo da ficção, os procedimentos experimentais próprios do método científico |