Agentes públicos e privados na refuncionalização de formas urbanas na cidade de Campinas - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mak, Marcos Alexandre Ti Fai [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95715
Resumo: O espaço geográfico e por conseqüência, o espaço urbano, devem ser considerados produto e condição das relações humanas, portanto, um sistema indissociável de objetos e ações. Dentro desta visão temos que os elementos não devem ser estudados isoladamente, de forma fragmentada, pois isso afastaria qualquer análise da realidade. Seguindo a metodologia do estudo da forma, estrutura, função, e processo, este trabalho analisará um aspecto muito comum nas cidades nos dias atuais: as edificações abandonadas. Inicialmente definidas como brownfields, termo aqui substituído por enclaves anacrônicos, ou seja, objetos técnicos que permanecem alheios ao processo de modernização espacial. São edificações e instalações que tiveram seu ciclo de vida interrompido por um processo de declínio econômico ou funcional, impulsionado por novas dinâmicas de produção social do espaço de escalas regionais ou até mesmo globais, que a tornaram obsoletas, degradadas e disfuncionais, demandando uma reordenação, já que estas se mostram no espaço como fraturas temporais à espera de uma nova função ou uso. Este trabalho, realizado na cidade de Campinas, tem o objetivo de avaliar dois diferentes processos de recuperação de enclaves anacrônicos, um realizado pelo poder público e outro pela iniciativa privada, buscando alcançar o entendimento de qual destes métodos apresenta resultados mais positivos à sociedade, fazendo-se uso da idéia de preservação da memória e de uso e consumo do espaço.