Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MENDONÇA, Amaro Francisco Corrêa de Araújo |
Orientador(a): |
NASCIMENTO, Cristiano Felipe Borba do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44996
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Resumo: |
Este trabalho realiza uma análise morfológica no bairro planejado da Reserva do Paiva (RP), município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, um projeto viabilizado por um contexto econômico favorável de investimentos federais estratégicos no Complexo Industrial do Porto de Suape (CIPS) e lançado em 2007. O estudo parte da premissa que existe uma Lógica Social do Espaço (HILLIER e HANSON, 1984) em que padrões espaciais interferem em movimentos potenciais na malha urbana e que associados a soluções imobiliárias de enclaves, reforçam o fenômeno de segregação socioespacial (SPOSITO, 2013; CALDEIRA, 2000). A investigação se dá em dois momentos de escalas distintas, analisando dados sintáticos de integração, conectividade, controle e inteligibilidade gerados por mapas analíticos, para relacionar como a configuração espacial da RP interfere nos fenômenos de expansão de centralidade urbana e segregação socioespacial. O primeiro foca em uma escala metropolitana englobando as cidades e os municípios do Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda, entendidos como um mesmo tecido urbano de influência direta e indireta na RP. O segundo momento foca em uma escala menor, investigando aspectos morfológicos, funcionais e da configuração espacial da malha interna da RP, analisando os dados sintáticos levantados com aspectos socioeconômicos de formação do objeto de estudo. Os resultados do estudo mostram como e em que medida a inserção do projeto da RP na RMR – em seu aspecto especificamente formal, de sua configuração espacial – contribui para uma segregação dos seus espaços, que provocam alterações em encontros potenciais na área – resultando em um processo de “autossegregação” local (SPOSITO, 2013) dentro do fenômeno mais abrangente de segregação socioespacial metropolitano. |