O Bildungsroman feminino em Ciranda de Pedra (1954), de Lygia Fagundes Telles e O peso do pássaro morto (2017), de Aline Bei

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mafud, Danielle Felício
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251186
Resumo: Esta pesquisa objetiva analisar a presença de traços estruturais e temáticos do romance de formação feminino nas obras Ciranda de Pedra (1954), de Lygia Fagundes Telles, e O peso do pássaro morto (2017), de Aline Bei. Para tanto, são consideradas as discussões teóricas acerca do Bildungsroman, realizadas por autores como Cristina Ferreira Pinto (1990), Wilma Patrícia Maas (2000), Franco Moretti (2020), Elaine Hoffman Baruch (1981), Cintia Schwantes (2007), entre outros. Mais especificamente, o estudo se propôs a investigar, de maneira crítica e comparativa, o desenvolvimento das duas personagens femininas que protagonizam os romances em questão e sua relação com o contexto social, moral e de gênero no interior dos respectivos contextos nos quais estão inseridas. A decadência do núcleo familiar, presente tanto na obra de Telles quanto na obra de Bei, permitiu estabelecer semelhanças e diferenças, entre as trajetórias das protagonistas. Além disso, a pesquisa abriu espaço para investigar, de forma parcial, a recepção dos dois romances em foco, dentro dos respectivos universos de circulação — o impresso (jornais e revistas) e o digital (blogs e sites). O intuito, nesse caso, foi avaliar a inserção das respectivas autoras dentro do circuito da crítica literária brasileira dos anos de 1950 e de meados do século XXI. Como suporte para a análise dessa etapa da pesquisa, contou-se com o auxílio dos estudos de Antonio Candido (1995), Carla Bassanezi Pinsky (2014), Pedro Dolabela Chagas (2018), Chevalier e Gheerbrant (2001), Maria Alessandra Galbiati (2011), entre outros.