A partícula QUE: funções, usos e equivalências em espanhol e português

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Carbone, Márcia Valéria Seródio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102468
Resumo: O desejo de estudar as correspondências dos usos da partícula que em espanhol e português foi o ponto de partida desta tese. Dado o fato de ser a referida partícula altamente empregada nas duas línguas, optamos pela pesquisa em um corpus de língua falada, por caracterizar-se esta modalidade como um reflexo mais autêntico do funcionamento da língua e, especificamente, dos usos do que. Dentro dessa modalidade de língua falada, trabalhamos com entrevistas pertencentes ao Projeto de Estudo da Norma Lingüística Culta das cidades de Bogotá (para o espanhol) e de São Paulo (para o português ). Delimitado o corpus de estudo (onze entrevistas completas do NURC colombiano), coletamos os enunciados em espanhol em que a partícula que está inserida, bem como alguns dos seus afins, preservando os contextos necessários para uma análise sintática adequada. Esses contextos sintáticos espanhóis nos quais aparece a partícula que é que nortearam a divisão dos capítulos deste trabalho. Nossa pesquisa consta de cinco capítulos. O primeiro, numa tentativa de retomar às origens para entender os auais empregos do que, trata diacronicamente do tema. O que pronome relativo, os outros pronomes relativos, os advérbios relativos, bem como os seus correspondentes portugueses e a freqüência de uso nas duas línguas é o assunto do segundo capítulo. Partindo do que interrogativo, o terceiro capítulo versa sobre os pronomes interrogativos em geral e suas correspondências em português. No quarto capítulo, abordamos o estudo do que conjuntivo, do porque e das locuções conjuntivas, bem como das equivalências portuguesas. O quinto e último capítulo trata de dois outros contextos sintáticos em que a partícula que aparece em nosso corpus de trabalho tanto em espanhol como em português: as perífrases verbais de obrigação e expletivos.