Paisagem sonora: um estudo da voz humana como símbolo sonoro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Miguel, Fábio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105884
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivos principais estudar a voz humana como símbolo sonoro no contexto do espaço acústico do bairro Jardim Utinga; compreender como os moradores se relacionam com esse som em meio a tantos outros e, também, propor caminhos que apontem soluções para o desequilíbrio homem-ambiente sonoro pela compreensão de que a voz se não percebida em todos os sentidos no ambiente, pode indicar que ambientes “inumanos1” – pela preponderância de sons mecânicos, tecnológicos e eletrônicos – estão sendo produzidos. Para isso trata-se no capítulo 1 acerca de procedimentos metodológicos relacionados ao estudo do ambiente sonoro, descrevendo e analisando 12 estudos na área, para em seguida explicitar os métodos e técnicas empregados no trabalho. Utilizam-se conceitos da área de Ecologia Acústica da Antropologia e Psicologia Social, apresentados no capitulo 2, de forma separada, estabelecendo em seguida os pontos de conexão entre eles. Baseia-se no conceito de símbolo de SCHAFER (2001), no conceito semiótico de cultura (sistema entrelaçado de signos interpretáveis) tal como foi formulado por GEERTZ (1989, 1997) e Representações Sociais cunhado por MOSCOVI (2007), para descrever e interpretar manifestações vocais em diferentes épocas e situações, bem como no contexto no qual o trabalho será realizado. Tratase de uma pesquisa de caráter qualitativo e reflexivo e a metodologia utilizada ampara-se na definição de método dada por RICHARDSON (1999). A técnica de observação participante, definida por RICHARDSON aliada a gravação do ambiente com gravador R-O9 HR da Edirol e questionário semi-estruturado aplicado aos moradores, são os instrumentos preferenciais. Em seguida os dados são tabulados e agrupados de acordo com os aspectos referencias e estéticos definidos...