Análise acústica não linear da voz pós laringectomia parcial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sanchez, Renata Furia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-05052014-110505/
Resumo: Disfonia é a principal sequela cirúrgica do paciente submetido à laringectomia parcial vertical (LPV) com presença de ruído glótico intenso o que dificulta a análise acústica convencional. Por esse motivo a análise não linear (ANL), teoria dinâmica de sistemas não lineares aplicada a séries temporais não lineares, tem sido recentemente adotada como uma nova abordagem para avaliação acústica vocal. Objetivo: aplicar a ANL por meio da escala L-IE na análise acústica da voz de pacientes submetidos à LPV. Método: foram analisadas 31 vozes de pacientes submetidos à LPV, denominado de grupo de pacientes (GP) e 31 vozes de indivíduos sem alteração vocal ou laríngea, denominado grupo controle (GC). Os gráficos bidimensionais gerados a partir dos sinais de voz foram avaliados com base na técnica dos padrões visuais da dinâmica vocal (PVDV), por meio da escala de classificação L-IE para os três parâmetros: número de laços (L), irregularidade (I) e espaçamento (E). Para a correlação dos dados da ANL com a avaliação perceptivo-auditiva da voz, as vozes do GP foram avaliadas por meio da escala GRBAS. Resultados: houve correlação significativa (p<0,05) entre os três parâmetros da escala L-IE para a análise total da amostra GP e GC. Os resultados da escala L-IE para a maioria do pacientes do GP se caracterizaram por: número de laços zero; irregularidade e espaçamento dos traçados, ambos com grau 6. O GP teve a maioria de suas vozes avaliadas com grau 3 de disfonia na escala GRBAS. Houve correlação estatisticamente significante (p<0,05) entre a escala L-IE e a GRBAS nos seguintes parâmetros: o \"L\" com o grau global da disfonia (G) e com soprosidade (B) e o \"I\" com a soprosidade (B). Conclusão: o método da ANL por meio da escala L-IE, se mostrou eficiente na avaliação das vozes de pacientes submetidos a LPV.