Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Diego Arcanjo do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238887
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Resumo: |
Os objetivos desta tese foram: (1) verificar se pupas em cápsulas causam a morte dos parasitoides no interior do hospedeiro após aplicação com Aeronaves Pilotadas remotamente (RPAs), (2) tempo operacional das aplicações, (3) emergência dos parasitoides, (4) embalagens contra predação das pupas e (5) dispersão e distribuição de parasitoides liberados em diferentes quantidades. As observações foram submetidas a análise de deviance ou variância e comparações de médias pelo teste de Tukey a 5%. Para os estudos com RPAs, utilizamos o modelo X800 GEO hexacóptero. No primeiro estudo, as aplicações ocorreram a 30, 60, 100 metros de altura. Foram liberadas pupas de Diatraea saccharalis previamente parasitadas por Trichospilus diatraeae em laboratório e não foi observada quebra ou rompimento em nenhuma altura. A emergência de adultos após liberação foi afetada, porém, o parasitismo após liberação não. No segundo estudo, o tempo médio para preparo das cápsulas para aplicação foi de 17 minutos, 4 minutos para abastecimento e 12 minutos para programação e voo em 8 hectares. A temperatura pode ter causado a morte dos parasitoides. Em relação ao objetivo (4), todas as pupas nos compartimentos sofreram predação, sendo as maiores médias nas cápsulas com 2,1 mm de orifício para saída de parasitoides com 66,82%±3,85. Na sequência, sacolas de papel apresentaram 22,30%±2,46 seguida das cápsulas com orifício 1 e 5 de 1,22 mm com 8,15%±5,15 e 17,04%±5,82. Encontramos apenas 38% das cápsulas liberadas com RPAs no campo, os demais compartimentos, 100%. No objetivo (5), liberamos Palmistichus elaeisis nas seguintes quantidades: 2, 6 e 18 mil no centro de 2,2 hectares contendo armadilhas adesivas. Houve diferença na presença percentual de parasitoides, sendo menor em 2 mil (30,77%±3,14) e iguais para 6 e 18 mil (59,62%±8,53 e 63,47%±7,28). Machos e fêmeas não apresentaram diferença com médias de 1,5±0,5, 3,5±1,3 e 3,75±1,55 para a primeira variável e 4,0±1,29, 8,25±1,25 e 9,5±2,18 para a segunda. O total de parasitoides coletados foi maior no tratamento liberado 18 mil com média de 13,25±2,29 insetos, seguido de 11,5±2,22 e 5,5±0,96 para 6 e 2 mil. O percentual de parasitoides coletados em relação a proporção liberada foi de 0,66±0,23 para 18 mil e 0,57±0,22 e 0,26±0,09 para os demais tratamentos 6 e 2 mil. Na avaliação da distância de voo, machos e fêmeas de todos os tratamentos atingiram a distância máxima de captura (114m) aumentando a frequência com o distanciamento do ponto central. Concluímos até o momento que alturas de aplicação de 30 a 100 metros causaram efeitos negativos apenas na emergência dos parasitoides, o parasitismo dos insetos pós-aplicação e a emergência pós-parasitismo não foi afetada. Os compartimentos seguros contra predação seguiram foram cápsulas modelos 1, 2 e sacola de papel. A fase biológica do parasitoide para liberação em qualquer compartimento deve ser próxima da emergência. As liberações de P. elaeisis nas quantidades de 6 e 18 mil apresentaram como as mais adequadas com dispersão de 114 metros. Também relatamos pela primeira vez no Brasil a viabilidade técnica/biológica do controle biológico em florestas com parasitoides em RPAs. |