Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Costa, Valmir Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-143711/
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Resumo: |
Spalangia gemina Bouček, 1963 é um parasitóide que ataca pupas de Musca domestica L., 1758 e de outros muscídeos sinantrópicos em esterco de aves poedeiras no Estado de São Paulo, Brasil. Os objetivos deste trabalho foram: a) estudar aspectos da biologia de S. gemina em pupas de M. domestica; b) verificar o efeito de diferentes combinações de temperatura, para as fases imatura e adulta, na reprodução deste parasitóide; c) determinar, através de tabelas de vida de fertilidade, as temperaturas mais adequadas para a sua criação massal em laboratório. As temperaturas testadas foram 20, 25 e 30°C, com umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. Houve uma relação inversa entre a duração do desenvolvimento de ovo a adulto de S. gemina e a elevação da temperatura e também entre esta e a longevidade das fêmeas. A temperatura base para o desenvolvimento de S. gemina foi de 10,9°C para machos e 10,8°C para fêmeas, enquanto que a constante térmica para o ciclo total foi de 365,70 graus dia para machos e 402,91 graus dia para fêmeas. A viabilidade dos imaturos não foi afetada pela temperatura, no intervalo de 20 a 30°C, mas diminuiu a 18°C. A razão sexual foi igual a 0,74 ou 1 macho : 2,87 fêmeas. A temperatura onde ocorreu o desenvolvimento de S. gemina não afetou a longevidade das fêmeas, mas teve influência na sua reprodução. As fêmeas oriundas de 30°C foram as que apresentaram menor número de pupas de M. domestica destruídas e menor produção de progênie. De um modo geral, o parasitismo foi maior com os adultos a 25°C, independentemente das condições de temperatura nas quais as fêmeas se desenvolveram. O maior valor da razão finita de aumento foi observado na combinação 30/30°C. Porém, como as fêmeas obtidas nesta condição não estão entre aquelas com maior potencial reprodutivo, poder-se-ia utilizar esta combinação de temperatura apenas quando fosse necessário aumentar rapidamente a população do parasitóide. Não havendo urgência, seria melhor manter imaturos e adultos a 25°C, possibilitando, num ritmo razoável, tanto a formação de parasitóides com maior potencial reprodutivo, como a máxima exploração da capacidade de produção de progênie das fêmeas obtidas. |