A prática dos professores em relação à leitura e à escrita com alunos que ingressam aos seis anos de idade no ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bordignon, Josiane Tomasella [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90054
Resumo: A alfabetização, nos últimos tempos, tem ocupado lugar de destaque entre as pesquisas e as políticas públicas. Há grande preocupação com a melhoria da qualidade da educação, a qual está associada a uma aprendizagem eficaz da leitura e da escrita. As orientações pedagógicas têm preconizado o ensino voltado para a construção do conhecimento, no qual o aluno seja compreendido como sujeito da aprendizagem; críticas são feitas à valorização da cópia, da repetição e da memorização, acentuadas na didática tradicional. Essas questões exigem do professor uma mudança nas práticas pedagógicas, e ainda mais, mudança de concepção sobre o ensino. Em meio a esse embate, são implantadas as legislações que alteram a idade de matrícula, no ensino obrigatório, de sete para seis anos de idade e a duração do ensino fundamental para nove anos. Diante dessas questões, este estudo visa identificar e descrever os enfoques dados à antecipação da escolaridade obrigatória por parte dos gestores e professores do ensino fundamental; o trabalho dos professores com a leitura e a escrita; as relações entre as práticas pedagógicas e as concepções de ensino, de leitura e de escrita apresentadas pelos professores. Para a realização do estudo foram entrevistados: um representante da Secretaria Municipal da Educação de Rio Claro, diretores de escola, coordenadores pedagógicos e professores do primeiro ano do ensino fundamental, de dez escolas selecionadas por sorteio. Aos professores, dois de cada escola, foram solicitados cadernos de alunos para a análise da prática pedagógica. Os resultados revelam que um número representativo de gestores e professores não apresenta com clareza opinião sobre a inclusão dos alunos de seis anos de idade no ensino fundamental. Quando indagadas sobre o que entendem por saber ler/escrever, uma minoria relaciona a aprendizagem...